30 de outubro de 2013

Cientistas chineses criam tablet 3D que dispensa óculos

Cientistas chineses da Universidade Jiao Tong, em Xangai, desenvolveram um tablet que permite ver imagens em três dimensões sem a necessidade de óculos, anunciou nesta quarta-feira (23) a imprensa local.
Esta tecnologia permitirá aos usuários desfrutar de conteúdos em 3D sem utilizar nenhum tipo de equipamento nos olhos, disse à agência "Xinhua" Fang Yong, do Instituto de Pesquisa Wuxi de Jiao Tong e responsável pelo projeto.

Tablet 3D criado por Universidade de Jiao Tong, na China, dispensa óculos
Tablet 3D criado por Universidade de Jiao Tong, na China, dispensa óculos
Sua equipe patenteou a tecnologia para aplicá-la também em televisões e computadores. Espera-se que os primeiros tablets possam ser lançados no mercado ainda este ano, enquanto os televisores estarão à venda até 2015, explicou Yong.
As descobertas serão apresentadas no próximo mês na 15ª edição da Feira Industrial Internacional da China, que será realizada em Xangai e contará com a participarão de mais de 60 universidades chinesas, taiwanesas, japonesas e sul-coreanas.
No evento, outras universidades de Xangai apresentarão suas invenções, como um serviço de gestão de trânsito que aconselha os motoristas em tempo real com as melhores rotas para evitar engarrafamentos na cidade, desenvolvido pela Universidade de Tongji, antecipou hoje o jornal oficial "Shanghai Daily".
Outros avanços que serão apresentados na feira incluem uma lixeira que organiza os dejetos e um robô que limpa o solo automaticamente.

29 de outubro de 2013

Fios moleculares desvendam bússola biológica de pássaros

Nanofios e fios moleculares
A nanotecnologia trouxe os nanofios, que se mostraram capazes de criar uma nova geração de componentes eletrônicos, incluindo memórias quase eternas.
Contudo, já existem equipes trabalhando além dos limites da nanotecnologia, criando sub-nanofios. E, claro, existem aqueles que lidam diretamente no nível molecular.
Uma equipe de pesquisadores holandeses acaba de criar fios moleculares unidimensionais "perfeitos" - sem defeitos estruturais e sem contaminações químicas.
Magnetorresistência
Se a nanotecnologia trouxe surpresas, com os materiais em nanoescala apresentando comportamentos totalmente diferentes desses mesmos materiais em larga escala, no reino molecular as coisas parecem acontecer de forma ainda mais inusitada.
Os fios moleculares, feito de moléculas tipicamente usadas em tintas, apresentam uma condutividade elétrica que pode ser quase totalmente suprimida por um leve campo magnético, à temperatura ambiente.
O mecanismo responsável por esse efeito pode explicar a bússola biológica que se acredita existir nos pássaros migratórios para que eles encontrem seu rumo no campo geomagnético, podendo ajudar nos estudos biológicos.
Mas a descoberta é realmente espetacular no campo da eletrônica, podendo levar à criação de novos sensores de campo magnético, para smartphones, por exemplo, ou de transistores moleculares controlados magneticamente.

A mudança na resistência elétrica pela ação de um campo magnético é chamada magnetorresistência, e é muito importante na tecnologia, sendo usada, por exemplo, nas cabeças de leitura dos discos rígidos.

Fios moleculares

Para criar os fios moleculares, Rabindra Mahato e seus colegas do Instituto de Tecnologia de Eindhoven usaram DXP, uma molécula orgânica que é um corante vermelho do mesmo tipo utilizado na famosa Ferrari Testarossa.
A fim de forçar as moléculas a formar cadeias unidimensionais de 30 a 100 nanômetros de comprimento, Mahato aplicou um truque inteligente: enfiou as moléculas em cristais de zeólita.
Zeólitas são minerais porosos, compostos de átomos de silício, alumínio e oxigênio, com canais que medem apenas 1 nanômetro de diâmetro, um pouco maior do que o diâmetro da molécula.
Isso permitiu aos pesquisadores criar cadeias de moléculas alinhadas dentro do canal, formando fios moleculares com exatamente uma molécula de largura.
Como eles estavam bem presos, ficou fácil medir sua condutividade elétrica.
Mas a surpresa maior veio quando os fios moleculares foram expostos a um campo magnético.
A condutividade elétrica no fio molecular é quase completamente interrompida por um campo magnético de poucos militeslas - um campo que você pode facilmente gerar com um ímã de geladeira.

24 de outubro de 2013

18 de outubro de 2013

16 de outubro de 2013

Visita técnica à CACIQUE

O PET Engenharia Química realizará no próximo dia 29 de outubro uma visita técnica à indústria de café solúvel Cacique de Londrina, a qual fabrica o Café Pelé. Hoje a empresa exporta para 76 países nos 5 continentes, sendo inclusive a primeira empresa a colocar produtos manufaturados brasileiros na Ex-União Soviética.
Mais informações abaixo:


Nanopartículas de Prata

A TNS desenvolve aditivos a base de nanopartículas de prata que podem ser utilizados na composição de diversos materiais para conferir atividade antimicrobiana aos mesmos. Na escala nanométrica, a prata possui uma grande área superficial, o que garante excelente eficiência no combate aos microorganismos nocivos. De acordo com a literatura científica, as nanopartículas de prata atuam de forma eficaz na destruição da membrana celular dos microorganismos patogênicos, inibindo a respiração e danificando o DNA. Esse processo aniquila totalmente as bactérias e também as superbactérias.
Aplicações

Os aditivos antimicrobianos da TNS, quando utilizados para acabamento de tecidos, são capazes de aniquilar mais de 650 organismos patogênicos, proporcionando a obtenção de um produto acabado com propriedades antimofo e antiodor. Pelo fato das nanopartículas de prata controlarem os odores da transpiração causados por bactérias que se proliferam no ambiente quente e úmido das roupas, o aditivo antimicrobiano da TNS é ideal para tecidos esportivos.

Assim como nos materiais têxteis, as nanopartículas de prata também podem ser utilizadas em materiais poliméricos. Nestes materiais, os aditivos antimicrobianos da TNS evitam a formação de biofilmes nas superfícies de diferentes tipos de peças plásticas, como utensílios de cozinha, banho, higiene pessoal, entre outros.

Nossos aditivos a base de nanopartículas de prata também podem ser utilizados na formulação de tintas higiênicas que combatem a proliferação de microorganismos patogênicos na superfície recoberta, como pisos e paredes domésticos ou públicos, corrimões, ambientes infantis, entre várias outras aplicações.

Propriedades Antissépticas

A solução desenvolvida pela TNS apresenta propriedades antissépticas eficientes e comprovadas por diferentes laboratórios, o que torna possível um futuro promissor com diferentes aplicações em diversos setores, como o de cosméticos, calçadista, papel e celulose, moveleiro, pisos e revestimentos, entre vários outros. Os aditivos antimicrobianos da TNS podem ser incorporados na composição de filtros de água e ar, assim como em utensílios de cozinha, embalagens alimentícias, tábuas de carne e refrigeradores, aumentando a vida útil dos alimentos e diminuindo o risco de intoxicações alimentares.
Modelo de Negócio

O modelo de negócios adotado pela empresa é conhecido como “business to business” (B2B), ou seja, os produtos da TNS são comercializados apenas para empresas que incorporam as funcionalidades da nanotecnologia em seus produtos já existentes no mercado, agregando mais valor ao produto e conferindo propriedades que são diferenciais de mercado.

15 de outubro de 2013

Encontrado fóssil inédito de mosquito cheio de sangue

  • Dale Greenwalt/Smithsonian Institution/AP
    Esta imagem, fornecida pelo Smithsonian Institution, mostra um mosquito fêmea fossilizado em um pedaço de papel fino de xisto que foi encontrado em Montana, nos EUA
    Esta imagem, fornecida pelo Smithsonian Institution, mostra um mosquito fêmea fossilizado em um pedaço de papel fino de xisto que foi encontrado em Montana, nos EUA
Um raro fóssil de mosquito, com 46 milhões de anos, e a barriga cheia de sangue seco foi encontrado no leito de um rio no estado americano de Montana, revelaram cientistas esta segunda-feira (14).

Trata-se de "um fóssil extremamente raro, o único do tipo no mundo", disse Dale Greenwalt, principal autor do estudo publicado no periódico National Academy of Sciences.

Instrumentos inovadores detectaram vestígios inconfundíveis de ferro em seu abdômen cheio de sangue, mas de qual criatura provinha o sangue é um mistério, uma vez que o DNA não pode ser extraído de um fóssil tão antigo.

No filme "Jurassic Park - Parque dos Dinossauros", de 1993, cientistas extraem DNA de dinossauro do abdômen de um mosquito preso em âmbar, uma resina vegetal.

Não só a cena é ficcional, já que ninguém conseguiu extrair DNA de um fóssil tão antigo, como Greenwalt disse que o mosquito exibido no filme era um macho e mosquitos machos não se alimentam de sangue.

Feitas estas ressalvas, o cientista afirmou: "como muito do que se vê na ficção científica, (o filme) meio que previu algo com o que nós poderemos nos deparar no futuro".

Para Greenwalt, o sangue encontrado no fóssil pode ter sido de uma ave, já que o mosquito ancestral lembra um inseto moderno do gênero 'Culicidae', que gosta de se alimentar de nossos amigos emplumados.

"Mas isto seria pura especulação", disse Greenwalt, bioquímico que trabalha como voluntário no Museu Smithsonian de História Natural em Washington.

Embora seja muito mais 'jovem' do que o mais antigo fóssil de mosquito conhecido (honra que recai sobre um mosquito de 95 milhões de anos preso em âmbar e encontrado em Mianmar), para o entomologista Lynn Kimsey, da Universidade da Califórnia, esta é "uma descoberta muito excitante".

"Ter uma fêmea de mosquito de verdade cheia de sangue associada com machos na mesma formação fóssil é altamente improvável", disse Kimsey, que não participou da pesquisa.

"Aqui, os autores conseguiram usar espectrômetro de massa para elucidar o conteúdo abdominal e, consequentemente, a dieta de sangue em um fóssil com cerca de 40 milhões de anos", acrescentou, descrevendo a pesquisa como "impressionante".

Greenwalt disse ter ficado fascinado com insetos fossilizados alguns anos atrás.

Ele se informou sobre o assunto com o estudante de mestrado Kurt Constenius, que descreveu suas descobertas de insetos fossilizados ao longo de um leito de rio remoto de Montana, em um obscura publicação geológica mais de duas décadas atrás.

Greenwalt e Constenius discutiram a área onde os fósseis foram encontrados, que fica perto do Rio Flathead, ao longo da fronteira oeste do Parque Nacional Glacier.

Nos últimos anos, Greenwalt foi para lá todo verão para coletar peças de xisto de uma área que está erodindo lentamente, expondo sedimentos de um antigo lago.

"A rocha está em camadas muito finas, de um milímetro ou dois", explicou Greenwalt.

"Com uma lâmina, eu consigo dividir esta rocha ainda mais e expor estas superfícies virgens e é onde eu encontro os fósseis", acrescentou.

O fóssil descrito no periódico PNAS não resultou das expedições de Greenwalt, mas de uma coleção de insetos fossilizados que estavam esquecidos no porão de Constenius desde 1980, e que ele e sua família tinham doado para o museu Smithsonian.

"Assim que o vi, soube que era diferente", disse Greenwalt à AFP.

O mosquito em si mede apenas 0,2 polegada (0,51 cm). De alguma forma, a frágil criatura comeu sua última refeição, preenchendo seu abdômen até quase explodir como um balão.

Então, talvez quando o mosquito sobrevoava um lago repleto de algas, ele tenha ficado preso neste muco, sido envolvido por micróbios que impediram sua degradação e, finalmente, acabou afundando, ficando preso no sedimento no fundo do lago.

Três dúzias de fósseis de mosquito foram coletadas no sítio de fósseis do noroeste de Montana, mas nenhum outro apresentou sinais de conter sangue.

Especialistas usaram uma técnica denominada espectrometria de massa não destrutiva para identificar a fonte do ferro em seu abdômen como heme, molécula ferruginosa que permite à hemoglobina do sangue transportar oxigênio.

Contudo, o método só pode ser usado em superfícies planas e não seria útil para analisar mosquitos preservados em âmbar, afirmou.

10 de outubro de 2013

Descobridores do Bóson de Higgs ganham prêmio Nobel de Física

François Englert e Peter Higgs descreveram a partícula em 1964, mas somente no ano passado, foi possível provar que eles estavam certos.
O prêmio Nobel de Física, anunciado nesta terça-feira (8) na Suécia, foi para os descobridores da partícula que torna possível a existência de tudo e de todos.
Para o cientista foi mais fácil explicar o universo do que descrever o que sentia. "Eu não estou triste. É muito bom", disse o belga François Englert.
Em 1964, em estudos separados, ele e o outro vencedor do prêmio, o britânico Peter Higgs, descreveram a chamada "partícula de Deus".
Eu, você e o universo inteiro somos formados por partículas. O Bósons de Higgs, ou a partícula de Deus, é uma peça fundamental, uma espécie de cola, que une todas as outras.
É difícil entender e pesquisar a existência do Bóson de Higgs. Ele é invisível. Os dois pesquisadores demoraram quase 50 anos para receber o prêmio Nobel porque, somente no ano passado foi possível provar que estavam certos.
Foi preciso construir um acelerador de partículas, um tubo de 27 quilômetros de extensão na fronteira da França com a Suíça. Nele, os cientistas provocaram choques de núcleos de átomos em altíssima velocidade. Com a separação, os pesquisadores finalmente puderam perceber um rastro do Bóson de Higgs.
Na época, Peter Higgs, na plateia, se emocionou. Ele achava que não viveria o suficiente para ver a comprovação da teoria.
O diretor do centro de pesquisa, o CERN, disse que não conseguiu falar com Higgs, mas é certo que ele está muito feliz com o prêmio.

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/10/descobridores-da-particula-de-deus-ganham-premio-nobel-de-fisica.html

Os passos certos para estagiários conseguirem a efetivação

Sonho de todo estagiário, a conquista da vaga efetiva depende muito do comportamento do acadêmico, que não pode se contentar em fazer o mínimo.
Daniel Castellano/Gazeta do Povo /
Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Quem está em um estágio sabe que o último ano de faculdade não é época para preocupar-se apenas com o trabalho de conclusão de curso ou com a formatura. Nessa fase é difícil tirar da cabeça a expectativa do que vai acontecer com o futuro profissional. A cada chamado do chefe para uma conversa, perdura a dúvida: a notícia será sobre o início de uma carreira, ou sobre o fim da participação na empresa?
Se não evitada, a angústia da dúvida pode ser ao menos amenizada, se desde o início o universitário for criterioso na escolha e optar por uma empresa que leva a sério o programa de estágio. Nessas organizações, os gestores informam, já na entrevista, se há ou não possibilidade de efetivação, quantas vagas efetivas estarão disponíveis e até os critérios pelos quais os estagiários serão julgados
Mas, se no seu caso a situação não está tão clara, o melhor a fazer é tomar a iniciativa e mostrar seu desejo de ser contratado, com respeito e profissionalismo. “É preciso ser honesto, conversar com o gestor, demonstrar interesse em permanecer na empresa e perguntar se há alguma chance de efetivação”, recomenda Maria Tereza Ferrabule Ribeiro, diretora de Gestão Estratégica de Pessoas do Grupo Uninter. Quando a resposta for negativa, é melhor dar início a busca por uma nova oportunidade, diz a professora.
“Quando surge a dúvida quanto à efetivação, a primeira coisa a fazer é jogar limpo. Se o estagiário souber que não vai ser contratado, nada o impede de buscar uma nova vaga, mas é importante que a empresa na qual trabalha fique sabendo.”
Samir Bazzi, coordenador do Núcleo de Empregabilidade e Empreendedorismo da FAE.

Existem anúncios de estágio que já adiantam que a intenção da empresa não é efetivar os estudantes no fim do contrato, mas, sim, capacitá-los para facilitar seu ingresso no mercado de trabalho. É a realidade de muitas companhias que trabalham com alunos dos cursos de Engenharia, por exemplo, área na qual o conhecimento técnico se adquire, principalmente, pela prática cotidiana.
“Há empresas que assumem esse papel de formação para o mercado e realmente ensinam os estagiários. Quem participa desses programas, mesmo não sendo efetivado, consegue colocação rápida em indústrias”, diz a professora Elza Rumiko, supervisora do núcleo de estágios do Centro Universitário Curitiba (Unicuritiba).
Apesar das muitas culturas corporativas nas quais um estagiário pode se encontrar, especialistas na área de empregabilidade são unânimes em afirmar que a obtenção de sucesso, seja a efetivação ou uma generosa recomendação para outras empresas, está no comportamento de que está no estágio ao longo dos meses de contrato. Confira algumas atitudes que podem garantir destaque em qualquer avaliação corporativa e, como se espera, aproximá-lo da efetivação:

Supere expectativas

Sempre faça algo além do que foi pedido, mesmo nas tarefas simples, como fotocopiar documentos ou enviar e-mails. Assimile o hábito de pensar: “Como posso fazer isso melhor?” Esse é o segredo de todo grande inovador, e também dos ex-estagiários efetivados, como a estudante de Publicidade e Propaganda Daniele Lara, do Centro Universitário Uninter. “É preciso se preocupar em superar as expectativas que a equipe tem de você”, diz Daniele, que depois de seis meses de estágio é uma das mais novas assistentes de atendimento da agência de propaganda Opus Múltipla.
Mostre-se interessado
Se há algo que desanima muito os gestores é perceber que contrataram alguém que está ali apenas por causa da bolsa, e que não faria diferença se estivesse na empresa “A” ou “B”. Por isso, mostre que você realmente se interessa por aquilo que a empresa faz e pela área em que está inserida, mesmo que a atividade que desempenhe no estágio seja simples. “Envolva-se, procure conhecer o negócio e se posicione dentro do grupo no qual está”, recomenda Karen Pedroso da Silva, ex-estagiária, hoje efetivada na Unilever, e aluna do curso de Administração na FAE Centro Universitário.
Seja legal com os colegas
Ninguém precisa adotar outra personalidade para conseguir uma efetivação, mas algumas atitudes virtuosas são universais e tornam qualquer pessoa mais agradável, seja o estagiário introvertido ou extrovertido. Cumprimentar os colegas diariamente, por exemplo, é um gesto simples, mas a falta dele marca negativamente. Sorrir, oferecer ajuda e olhar nos olhos enquanto conversa também estão no pacote básico da gentileza.

Se quer ficar, diga

Livre-se do excesso de cuidado para não parecer “atrevido”. Falar ao gestor que quer ficar pode ser um enorme diferencial numa disputa pela vaga, porque essa tomada de iniciativa costuma ser rara e mostra uma determinação elogiável. Basta usar a linguagem e o momento adequados para isso, lembrando-se de agir com humildade, não falar mal dos outros colegas e ser sucinto no assunto.
Faculdade pode ser parceira importante na conquista de vaga efetiva
Um apoio importante para o aluno que almeja a efetivação num estágio é buscar aconselhamento em núcleos de estágio, presentes em praticamente todas as universidades e centros universitários.
Em geral, essa ajuda é gratuita em instituições públicas e não inclui custos adicionais para quem já paga mensalidade, no caso das instituições privadas.
O Núcleo de Empregabilidade e Empreendedorismo da FAE Centro Universitário, por exemplo, auxilia inclusive ex-alunos que queiram estabelecer um plano para suas carreiras. Para os graduandos que firmam contratos de estágio tendo a instituição como mediadora, é oferecido acompanhamento constante.
“A cada seis meses as empresas nos passam suas avaliações sobre os estagiários e nós temos assumido o papel de ajudar os alunos a superar suas dificuldades no desempenho do trabalho”, diz o professor Samir Bazzi, coordenador do núcleo. Conforme conta, algumas empresas pedem até para saber como está o rendimento acadêmico de seu estagiário, e incluem esse critério na avaliação final.
Lei de 2008 mudou o estágio no país
Em vigor há cinco anos, a Lei 11.788/08, chamada de nova lei do estágio, mudou o início da vida profissional de muitos estudantes. Entre as principais mudanças para os universitários estão o limite de jornada de seis horas por dia e 30 semanais; o limite de duração do contrato, que deve ter o máximo de dois anos; a exigência de concessão de bolsa-auxílio e vale-transporte (com exceção dos estágios obrigatórios), recesso remunerado de 30 dias, desde que o contrato tenha duração igual ou superior a 12 meses.

Avião elétrico bate recorde de autonomia

Avião elétrico bate recorde de autonomia
Cerca de um terço do peso do e-Genius consiste em bancos de baterias recarregáveis capazes de fornecer 56 kWh.

Os aviões elétricos já haviam dado provas de sua eficiência.
Agora, pelo menos um deles deu provas de que voar alimentado apenas por baterias é um conceito que pode ir longe.
O avião elétrico e-Genius, projetado e construído por engenheiros da Universidade de Stuttgart, na Alemanha, bateu o recorde mundial da categoria em termos de distância percorrida sem reabastecimento – isto é, sem precisar recarregar as baterias.
Foram duas marcas sucessivas: primeiro o e-Genius percorreu uma distância de 393 km, marcando um novo recorde de autonomia para aviões elétricos.
Não satisfeita, a equipe partiu para outro voo uma semana depois, estabelecendo uma nova marca de 405 km.
Eficiência energética
E não foi apenas o recorde de autonomia que o e-Genius bateu: ele superou de longe os aviões com motores a combustão ou turbinas em termos de eficiência energética.
Em comparação com aviões comuns de dois lugares, voando à mesma velocidade, o e-Genius completa os percursos gastando apenas um quinto da energia.
O recorde de distância foi batido a uma velocidade de 160 km/h. Fazendo a conversão entre fontes de energia, o avião elétrico apresenta um consumo equivalente a 100 km/litro de gasolina de um avião comum.
Com 16,85 metros de envergadura de asas e pesando aproximadamente 900 kg em condições de decolagem – incluindo os dois passageiros – o e-Genius alcança uma potência máxima de 65 kW.
Cerca de um terço do seu peso – 300 kg – consiste em bancos de baterias recarregáveis capazes de fornecer 56 kWh.

Falta do Enem deixa alunos fora do Ciência sem Fronteiras

O Ministério da Educação (MEC) mudou as regras do edital do programa de graduação sem aviso prévio e três dias antes do prazo final de inscrição do exame para 2013.
Desde que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se tornou obrigatório para a seleção do programa de bolsas no exterior Ciência sem Fronteiras (CsF), em junho, candidatos de graduação nas principais universidades do país, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Instituto Militar de Engenharia (IME), foram pegos de surpresa e não conseguirão participar do intercâmbio.
O Ministério da Educação (MEC) mudou as regras do edital do programa de graduação sem aviso prévio e três dias antes do prazo final de inscrição do Enem 2013. Mesmo quem se inscreveu para a prova deste ano não poderá usar a nota, já que a prova será realizada depois da divulgação das convocações do primeiro semestre.
Os alunos que se prepararam exclusivamente para os vestibulares dessas instituições – os mais concorridos e difíceis do País – não precisaram fazer o Enem porque o exame não é usado para a composição da nota. Essas instituições são fortes nas engenharias – áreas consideradas estratégicas para o programa. Os alunos mais experientes também estão entre os principais prejudicados. Quem está perto dos 90% de conclusão do curso, limite para se inscrever no CsF, tem maior probabilidade de ter feito o Enem antes de 2009, quando a prova tinha outro formato e menos adesão.
É o caso de Vitor Sanches Figueiredo, de 23 anos, aluno do 4.º ano de Engenharia Mecânica e de Automóvel do IME. Ele fez o Enem em 2007 e obteve nota 90 de 100. Só para participar do CsF, se inscreveu na prova neste ano, mas não vai poder utilizar a nota para o intercâmbio deste semestre. Pior: está perto de se formar e não vai mais conseguir participar do programa e fazer o curso de motores de alto desempenho, que não existe no Brasil. “Criaram um critério para selecionar os alunos com melhores notas pelo Enem, mas eliminaram outros que poderiam ir pelo critério de excelência acadêmica.”
Já Rodrigo Bisaia, de 21 anos, aluno de Engenharia Química da Unicamp, não pôde fazer o Enem em 2009, quando prestou vestibulares, porque a prova vazou e foi remarcada pelo MEC na data em que já ele tinha outro exame. No mesmo ano passou no vestibular da Unicamp e não precisou refazer o Enem. “Trabalhei quatro anos para o sonho do intercâmbio, que parece mais distante agora”, lamenta o estudante.
Recusa
Só na Unicamp, dos 153 homologados no último edital do CsF, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) recusou 13 apenas por causa do Enem. Segundo Laura Sterian Ward, coordenadora do CsF na Unicamp, os alunos inscritos no exame de 2013 poderão participar da chamada 143, para os Estados Unidos. No entanto, o mesmo não se aplicará às demais chamadas para Japão, Hungria, Alemanha e Canadá. “A resposta da Capes foi de que não haveria tempo hábil para esperar pela divulgação dos resultados do Enem para as outras chamadas”, afirma. A coordenadora do programa no ITA, Maryangela Geimba, completa: “Nos editais anteriores, havia indicação de uso do Enem para casos de se ter muitos candidatos inscritos (como desempate), mas nunca foi falado em obrigatoriedade.”
Já para o diretor da Escola Politécnica (Poli) da USP, José Roberto Cardoso, a situação é injusta. “Às vezes, o aluno quer se preparar para uma universidade que tem interesse e não se preocupa com Enem, o que acontece com alunos da Poli, da Unicamp e ITA.”
A Capes informou que os alunos que não fizeram o Enem entre 2009 e 2012 não poderão participar dos editais deste ano e não serão abertas exceções. “O governo federal não abre mão do Enem como o principal critério de seleção de candidatos à bolsa de estudo no programa Ciência sem Fronteiras.”

Possibilidade Mestrado em nanotecnologia na UNICAMP

Pesquisadores da UNICAMP estão buscando interessados para ingressar em um mestrado para trabalhar com a produção de nanopartículas poliméricas a partir de sistemas microfluídicos.
A professora responsável é a Dra. Lucimara Gaziola de La Torre.
Os interessados devem entrar em contato com 
Caroline Casagrande: carolcs@feq.unicamp.br
ou Dra. Lucimara Gaziola de La Torre: latorre@feq.unicamp.br

O período de inscrição vai até o dia 31 de outubro

8 de outubro de 2013

Entropia produz a ordem e cria nanoestruturas complexas

Entropia produz a ordem e cria nanoestruturas complexas
A entropia cuida de organizar as nanopartículas em cristais regulares, cristais líquidos, cristais plásticos ou vidros.

Auto-organização
O cientista brasileiro Pablo Damasceno é o principal autor de um estudo publicado em um exemplar da revista Science que promete mudar o jogo no campo da nanotecnologia e da nanofabricação.
Cada vez em maiores apuros para manter o ritmo da miniaturização, sobretudo no campo da eletrônica, a indústria deposita suas esperanças na chamada fabricação "de baixo para cima", que torna possível alcançar uma precisão que não pode ser obtida pelas técnicas tradicionais"de cima para baixo".
Embora o conceito teórico proponha o uso de átomos e moléculas como blocos básicos de construção, o uso de nanopartículas é muito mais viável e realista, principalmente se baseado em técnicas de automontagem.
"Um dos maiores desafios em nanoengenharia química e de materiais hoje em dia é o de como criar novas estruturas - normalmente envolvendo arranjos complicados de nanopartículas - de uma forma completamente espontânea, auto-organizada, simplesmente seguindo as leis da termodinâmica," explica Damasceno.
"De fato, se quisermos continuar a criar eletrônicos com mais e mais transistores por centímetro quadrado, logo atingiremos o limite no qual será impossível organizar as partículas no padrão adequado devido a seu tamanho nanoscópico e à quantidade imensa. Um método de auto-organização, portanto, é o desejado," completou ele.
Sólidos complexos
Um método agora não apenas desejado, mas muito mais próximo da realidade, graças ao trabalho que o brasileiro e seu colega Michael Engel fizeram no laboratório da Dra. Sharon Glotzer, na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.
Eles desenvolveram um método capaz de prever como as nanopartículas dispersas em um fluido vão se organizar autonomamente para formar um sólido com base em apenas dois parâmetros: o formato das partículas e a quantidade de vizinhos presentes no fluido.
O mais promissor, contudo, é que, em vez de nanopartículas esféricas, com as quais a quase totalidade dos grupos de pesquisas ao redor do mundo trabalha hoje, Damasceno trabalhou com poliedros de formatos muito complexos.
Enquanto nanopartículas esféricas costumam se aglomerar em estruturas cristalinas simples, sem grandes aplicações práticas, formatos sólidos bem definidos podem gerar estruturas em macroescala igualmente bem definidas, abrindo a possibilidade de fabricação de peças e materiais complexos.
Entropia produz a ordem e cria nanoestruturas complexas
As possibilidades de auto-organização das nanopartículas sólidas são praticamente inumeráveis, abrindo enormes possibilidades de sintetização de novos materiais.
Ordem pela entropia
E, em vez de um complexo processo de fabricação, tudo o que é necessário fazer com as nanopartículas é deixar que as coisas aconteçam por si sós, levadas pela entropia.
Embora normalmente associada a uma tendência à desordem, a entropia também pode causar a ordem, fazendo os objetos se organizarem - basta restringir o espaço disponível para que esses objetos se rearranjem.
Quando postas em um espaço pequeno o suficiente, em vez de se espalharem aleatoriamente, as partículas começam a formar estruturas ordenadas, de forma similar à que acontece quando os átomos se organizam para formar cristais.
Em 2010, outra pesquisa do mesmo grupo mostrou a possibilidade de que tetraedros se organizassem para formar quasicristais, as incríveis estruturas que valeram oPrêmio Nobel de Química de 2011 ao persistente Dr. Dan Shechtman.
Mas Damasceno não se contentou com tetraedros e fez os cálculos para verificar as possibilidades de auto-organização de 145 formatos diferentes de nanopartículas - ele estudou poliedros platônicos, de Archimedes, de Johnson, de Catalan, entre outros.
Isso foi suficiente para mostrar que existem correlações claras entre a forma das nanopartículas e as estruturas que elas geram.
"Não só isto, mas as correlações foram tão claras que nos proporcionaram a possibilidade de predizer, para qualquer poliedro convexo, qual o tipo de estrutura no qual ele irá se auto-organizar," explicou Damasceno.

Entropia produz a ordem e cria nanoestruturas complexas
Da esquerda para a direita, o brasileiro Pablo Damasceno, Sharon Glotzer e Michael Engel, autores do estudo que promete mudar o jogo no campo da nanofabricação.
Cristais ou vidros
Quase 70% dos formatos estudados resultaram em estruturas do tipo cristalino criadas apenas pela atuação da entropia - eles obtiveram até uma complicadíssima estrutura cristalográfica conhecida como gamma-Brass, formada por unidades repetitivas de 52 partículas cada uma.
"Esta é uma estrutura cristalina extraordinariamente complexa mesmo para átomos, o que dirá para partículas isoladas, que não podem se ligar quimicamente," comentou a professora Glotzer.
Além de cristais normais, as partículas podem formar cristais líquidos, como os usados em telas de TV e monitores de computador, e cristais plásticos, nos quais as partículas podem girar sobre si mesmas sem sair do lugar. Sem contar as estruturas totalmente desordenadas, semelhantes aos vidros.
"Com isso, qualquer pesquisador interessado em criar um determinado tipo de estrutura usando nanopartículas poderá consultar nossa tabela e então tentar sintetizar a nanopartícula que irá dar origem a tal estrutura," resume Damasceno.
E também poderão fazer o inverso: partindo das propriedades desejadas do material que desejam construir, poderão calcular o formato da partícula necessária para a tarefa.
O piauiense Pablo Damasceno fez sua graduação na Universidade Federal de São Carlos (SP) e está há três anos no grupo da professora Sharon Glotzer, na Universidade de Michigan, em Ann Arbor.

Plástico autolimpante é esterilizado com luz do Sol

Plástico autolimpante é esterilizado com luz do Sol
A superfície coberta com moléculas de dióxido de titânio (embaixo) continuou com a aparência de limpa mesmo depois de dois anos deixada ao relento.

Sujeira sempre é um problema.
Pior ainda quando se trata de uma "bio-sujeira", como uma camada de bactérias ou fungos, criando bolor, mofo ou o nome que se queira dar aos filmes que se formam em paredes, móveis, e mesmo em utensílios tão queridos quanto telefones celulares, tablets e computadores.
Devido à sua proximidade da boca, nariz, ouvidos e olhos, a população de bactérias que infesta os aparelhos eletrônicos está se tornando uma preocupação dos especialistas em saúde.
Pesquisadores alemães acreditam poder resolver esse problema de uma vez por todas, usando uma pitada de um fotocatalisador bem conhecido e um pouco de luz do Sol.
Iris Trick e seus colegas descobriram uma forma de incorporar moléculas de dióxido de titânio em materiais poliméricos, incluindo os plásticos usados para fabricar desde celulares até móveis de jardim.
Autolimpeza
Quando as moléculas de titânio dispersas no plástico são "ativadas" pela luz ultravioleta dos raios de sol, elas funcionam como uma espécie de catalisador, iniciando uma reação eletroquímica que libera radicais livres.
Essas moléculas ativas são fatais contra bactérias, fungos e organismos similares. Elas atravessam as paredes das células e adentram ao citoplasma, onde danificam o DNA bacteriano, destruindo os microrganismos.
O fenômeno é bem conhecido e largamente explorado em uma variedade de usos, mas os pesquisadores afirmam que até agora não se sabia sua potência e quais substâncias orgânicas específicas as moléculas são capazes de destruir.
E, principalmente, como elas se comportariam quando dispersas em um material plástico, não apenas em relação à sua ação sobre os microrganismos, mas também sobre a integridade do próprio plástico.
Plásticos autolimpantes
Para responder a essas questões, a equipe do Instituto de Engenharia Interfacial e Biotecnologia, na Alemanha, fez testes exaustivos, que duraram dois anos.
Ao final do teste, foi praticamente impossível remover a camada de sujeira que se formou sobre os materiais plásticos deixados ao relento.
Os plásticos com fotocatalisadores, contudo, continuaram quase completamente limpos e brancos.
Em laboratório, foram testados 30 diferentes tipos de cultura de algas, bactérias e fungos em superfícies plásticas com e sem o fotocatalisador, o que permitiu analisar também a degradação do próprio material plástico devido à ação de autolimpeza.
Os resultados foram tão promissores que os cientistas já falam em utilizar a técnica nos plásticos usados em computadores e telefones celulares, sempre repletos de bactérias.
Os dados indicaram que basta uma hora ao Sol para eliminar toda a biossujeira.
Contudo, como não é muito prático e nem recomendável deixar o celular por uma hora ao Sol - isso pode degradar outros materiais do aparelho -, os cientistas agora estão trabalhando no desenvolvimento de um fotocatalisador ativável por luz artificial - a luz de uma lâmpada, por exemplo.

O início da era do grafeno


Um novo material derivado do grafite impulsiona uma revolução na indústria em virtude de suas propriedades únicas: é impermeável, translúcido, maleável, mais resistente que o diamante e o melhor condutor elétrico conhecido.

As características do grafeno: é quarenta vezes mais forte que o aço, é translúcido e flexível. Permite a criação de smartphoes e tablets com telas finas como papel sulfite, transparentes, dobráveis, resistentes a choques e quedas, além de pesar 0,77 miligramas por metro quadrado.
A Boeing estuda agregar grafeno à estrutura de aviões para diminuir o peso das aeronaves em 10%, o que teria como efeito uma redução equivalente no gasto com combustível. O avião atual pesa 400,0 toneladas, com grafeno pesaria 360,0 toneladas.
Como sua resistência ao fluxo de eletricidade é quase zero, é um condutor elétrico 1000 vezes mais eficiente que o cobre e 100 vezes melhor que o silício.
Baterias elétricas hoje feitas de nanofibras de carbono durariam três vezes mais se seus circuitos fossem de pó de grafeno. Microchips de silício teriam processamento 100 vezes mais rápido se construídos com o novo material.
Além desses atributos, uma garrafa de plástico com grafeno  seria uma barreira mais eficiente contra gases como hélio e oxigênio, comparados com as garrafas de plásticos.

Formas de obter o grafeno:
1. Por esfoliação mecânica: usa-se fita adesiva para extrair o grafeno de peças com menos de 1 milímetro de espessura de grafite.
2. Pelotas de grafite passam por um processo de oxidação e depois são colocadas em solução aquosa para ser esfoliadas por um método ultrassônico que extrai as camadas de grafeno.
3. Pela decomposição química do grafite em um vapor de metano aplicado ao material depositado sobre cobre em altas temperaturas.
É rara a obtenção do grafeno, pois, nenhum dos métodos de extração é aplicável na produção em larga escala. É preciso utilizar microscópios adaptados e confiar no olho treinado de físicos e químicos experientes para localizar o grafeno nos blocos de grafite. Gastam-se pelo menos 30 minutos para conseguir poucos gramas do material. Além disso, 150 gramas de grafeno puro, com espessura equivalente a 1 milionésimo  da de um fio de cabelo, custam 15000 dólares.

Fonte: Editora Abril, Veja. O início da era do grafeno. Edição 2342-ano 46- n°41, p.112-113, outubro de 2013

7 de outubro de 2013

Grupo Boticário abre inscrições para o Programa de Estágio 2014

São 20 vagas e os estagiários terão direito a bolsa-auxílio, seguro de vida, assistência médica e vale transporte.

Divulgação / Chico de Deus  /

Estão abertas as inscrições para 20 vagas de estágio no Grupo Boticário, do qual fazem parte além da marca O Boticário, a Eudora, quem disse, berenice? e The Beauty Box. Os selecionados serão distribuídos entre São Paulo, Curitiba e São José dos Pinhais.
As inscrições devem ser feitas pelo site www.grupoboticario.com.br até o dia 01 de dezembro.
Pelo Programa de Estágio, cujo contrato varia entre um e dois anos, é oferecido bolsa-auxílio e benefícios como seguro de vida, assistência médica, vale-transporte e ajuda de custo para alimentação.
Para participar da seleção, os candidatos devem estar frequentando preferencialmente o penúltimo ano de Administração, Biologia, Biotecnologia, Ciências Biológicas, Economia, Engenharias, Estatística, Farmácia, Marketing, Matemática, Publicidade e Propaganda ou Química.
O processo seletivo contempla testes on-line de lógica e informática, dinâmica de grupo, entrevistas com gestores, além de validação de Inglês para as vagas que possuem esse requisito. Os selecionados iniciarão suas atividades em março de 2014.
Quiz 

Nesta edição do Programa de Estágio, os candidatos poderão contar com um teste de conhecimentos no hotsite, com perguntas sobre o Grupo Boticário, negócios e as iniciativas da organização. A participação pode ajudar o candidato a conhecer um pouco mais sobre a organização para que se sinta mais preparado para participar do processo seletivo.

6 de outubro de 2013

Bagagem para toda a vida

Relato do Estudante de Engenharia Química Daniel de Castro Assunção que fez seu intercambio para a Argentina.

                                           “Recomendo a experiência para todos os alunos”

A participação em programas de intercâmbio internacional vem sendo encarada por boa parte dos estudantes e das universidades de graduação de referência no país, como uma espécie de atividade curricular. Cumprir estágio em uma boa universidade do exterior, de acordo com eles, é essencial, pois tanto contribui para uma melhor formação profissional, quanto proporciona ganhos pessoais únicos. “A experiência internacional fornece uma bagagem cultural que pode ser utilizada em inúmeras ocasiões: desde entrevistas de emprego até uma interessante e oportuna conversa. É imprevisível quando será feito uso da bagagem adquirida, mas é seguro que ocorrerá”, considera Daniel de Castro Assunção, aluno do curso de Engenharia Química da Unicamp, que passou quatro meses na Universidade Nacional de Río Cuarto, na província de Córdoba, Argentina. 
Daniel conta que começou a sua peregrinação pelo exterior, por assim dizer, ainda na barriga da mãe. Seus pais, ambos brasileiros, moraram na França e Estados Unidos, este último seu país natal. Com dois anos, veio morar no Brasil. “Apesar de não ter lembranças dessa primeira época fora, minha família sempre incentivou a vida em outros países, em uma cultura totalmente distinta da nossa”, diz. O futuro engenheiro químico saiu pela primeira vez do país em 2010, com destino à Nova Zelândia. “Foi uma viagem excelente. No entanto, concluí que precisava de um período maior do que 40 dias fora do Brasil”, relata.
Foi então que Daniel decidiu participar do programa “Marca”, que promove o intercâmbio de estudantes entre Brasil, Argentina e Uruguai. Depois de submeter à seleção, ele foi aprovado e partiu para cumprir estudos na instituição argentina. “Recomendo a experiência para todos os alunos que tenham interesse em sair do país e que não tentem impor a nossa cultura lá fora. Sair do Brasil seguramente é uma boa experiência, pois amplia os contatos, possibilita o domínio de outro idioma, expande a percepção da cultura e da sociedade local, além de trazer ganho de perspectiva de sua carreira globalmente tanto nas áreas acadêmicas como nas áreas industriais”.