Sensor de videogame capta movimentos na banheira e um projetor exibe as imagens. Daí, a superfície da água é usada como tela sensível ao toque.
O ambiente não lembra muito o de um laboratório, mas foi nessa certa bagunça - e, claro, cercados de computadores - que esses jovens engenheiros criaram algo que poderá mexer com o banho de muita gente. Eles disseram que em apenas seis meses já tinham um protótipo, ou seja, tiraram a ideia do papel e a transformaram em realidade. Ideia que nasceu aonde? Nasceu em uma banheira.
Ela é destaque no laboratório. Tem até patinho de borracha boiando. Está cercada equipamentos, pronta para atender a uma necessidade dos tempos modernos - pelo menos para o Yamano. Ele conta que toma banho com o celular embrulhado em um plástico para sempre navegar na internet.
Então um colega teve a ideia: usar a superfície da água como tela. Um projetor instalado no alto exibe as imagens, e um sensor de videogame capta os movimentos feitos na banheira. Pronto: está criada a tela sensível ao toque mais molhado que já se viu.
A ideia é que durante o banho a gente possa acessar a internet, ver vídeos, até mandar mensagens.
Uma das dificuldades que eles ainda enfrentam é com o movimento da água, que às vezes atrapalha a manipulação das imagens. Aliás, não é simplesmente água. Ela não pode ficar transparente. Precisa estar leitosa para a projeção acontecer. A água é misturada ao dióxido de titânio, uma das substâncias que compõe os sais de banho. Colocamos uma câmera dentro da banheira... E não se vê nada!
A superfície leitosa ajuda em um outro uso, ainda mais divertido. É possível jogar um vídeogame durante o banho.
O efeito de chafariz luminoso que encanta vem de 13 alto-falantes à prova d’água, que ficam no fundo da banheira.
Os jovens inventores garantem que será possível instalar o sistema até em piscinas. E aí, além da batalha ser em grupo, outra aplicação: projetar imagens para estimular as crianças na hora de aprender a nadar. É a tecnologia, mais uma vez, indo muito além da simples imaginação.
Fonte: G1
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