28 de novembro de 2013

Ciência sem Fronteiras está nos últimos dias de inscrições

Programa federal oferece bolsas de estudo para graduação sanduíche em universidades de 20 países.
As inscrições para quem quer concorrer a uma bolsa para graduação sanduíche do programa Ciência sem Fronteiras estão abertas até 29 de novembro. Há oportunidades em 20 países. O edital de cada país está no site do programa.
As inscrições estão abertas para cursos no Reino Unido, Bélgica, Canadá, Holanda, Finlândia, Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Suécia, Noruega, Irlanda, China, Hungria, Japão e Áustria.
O Ciência sem Fronteiras foi lançado em 2011 com a meta de conceder 101 mil bolsas até 2014. Para se inscrever, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obtido nota igual ou superior a 600 pontos, apresentar teste de proficiência no idioma aceito pela instituição de destino e ter cumprido no mínimo 20% e, no máximo, 90% do currículo do curso de graduação.
Bolsa
A bolsa concedida aos candidatos selecionados custeará a permanência do aluno por até 12 meses para a realização de estudos em tempo integral. Os estudantes também terão auxílio-instalação, seguro-saúde, auxílio-deslocamento para aquisição de passagens aéreas e auxílio-material didático. As informações são da Agência Brasil.

A arte de falar bem em público

Hugo Harada / Gazeta do Povo / Na época da faculdade, uma das estratégias de Rafael Diehl era conversar com a família sobre o assunto de sua banca final.
Na época da faculdade, uma das estratégias de Rafael Diehl era conversar com a família sobre o assunto de sua banca final.
Na universidade, apresentações de trabalhos ganham mais importância e maior pressão. Quem não gosta de estar sob o holofote da turma precisa se preparar para o desafio.
São tantas apresentações de trabalhos e, no fim, a banca da monografia, que falar em público acaba sendo essencial para sair com um diploma da universidade. Mas e quando bate o nervosismo?
Na ponta da língua
O psicólogo Flávio Pereira dá dicas de como treinar para falar melhor em público:
Controlar a respiração
“É importante começar com a respiração, que ajuda a controlar a ansiedade”, diz Pereira. Inspirar e expirar profundamente e com calma ajuda a relaxar e pode ser feito sempre que se achar necessário.
Dominar o assunto
O aluno deve fazer a lição de casa. Não ter conhecimento do assunto sobre o qual vai falar aumenta a insegurança e deixa as pessoas mais nervosas. Pesquisar, ler e até escrever sobre o assunto cria familiaridade com o tema e ajuda a evitar os “brancos”.
Cuidar do fator emocional
Ter confiança em si mesmo é fundamental. Uma dica é “que o aluno se visualize falando bem em público. Isso ajuda a dar mais segurança e confiança que vai dar tudo certo”.
Treinar
É importante que quem tenha dificuldades para falar em público treine bastante. Pode ser sozinho, na frente do espelho ou até para amigos ou familiares. Pereira indica até fazer uma autocrítica: “É só pegar um celular, filmar e depois assistir. A pessoa deve analisar se tem algum vício de linguagem, tique ou má postura. Depois de perceber, precisa lapidar esses fatores”.
O professor de História do ensino fundamental Rafael De Mesquita Diehl sente como se todos os holofotes e olhares estivessem em cima dele. “Para algumas pessoas, isso é radiante, mas, para o tímido, é como se estivesse sendo avaliado por uma grande multidão. Na universidade, essa sensação é potencializada pelo fato de muitas apresentações em público realmente se tratarem de avaliações”, comenta.
Tímido desde criança, na escola, Diehl tinha os amigos e a diversão das atividades lúdicas para se sentir mais confortável. Mas isso mudou com a apresentação dos primeiros trabalhos acadêmicos, quando começou a ficar nervoso, se perder na ordem dos assuntos e falar baixo demais. “Na faculdade, fui percebendo que a convicção e o domínio do assunto transmitiam uma grande segurança. Passei então a preparar com mais assiduidade as minhas apresentações”, conta.
E na hora da banca da monografia? “O que mais me tranquilizou foi a lembrança de que havia estudado a temática da pesquisa por cerca de três anos inteiros, o que me dava um amplo domínio do objeto a ser apresentado”, lembra. Além disso, ele treinava conversando sobre o assunto do trabalho com a família.
Nervosismo
Segundo uma pesquisa feita neste ano pela Nube Estágios, organização privada de colocação de jovens no mercado de trabalho, os maiores motivos de insegurança dos alunos na hora de falar em público são o nervosismo (34%), a timidez (33%) e a ansiedade (27%).
Para Flávio Pereira, psicólogo e diretor de um instituto de desenvolvimento pessoal e profissional que leva o seu nome, muitos alunos encontram esse problema quando entram na universidade, onde a demanda por falar em público e a pressão são maiores. “Quando a pessoa não consegue mais ter controle da situação e pensa em desistir, pedir para alguém apresentar no seu lugar ou aceitar uma nota mais baixa é hora de pensar em pedir ajuda”, diz Pereira.“Tudo está ligado ao medo de cometer erros, ser criticado, não agradar, ter um branco, transparecer nervosismo, dar vexame ou ser ridículo. São crenças que as pessoas devem abandonar”, completa.

Realidade aumentada viabiliza trabalho técnico à distância

Realidade aumentada viabiliza trabalho técnico à distância
As instruções projetadas diretamente na área de trabalho podem ser vistas simultaneamente por várias pessoas no local, sem a necessidade de usar óculos especiais ou quaisquer outros dispositivos de visualização.[Imagem: Delta Cygni Labs]

Engenheiros finlandeses criaram um sistema de realidade aumentada que permite que especialistas transmitam suas instruções pela internet, projetando-as diretamente no equipamento que está sendo usado ou consertado por operadores em outro local.
Um especialista pode ajudar a resolver problemas críticos para os quais o pessoal de operações não está qualificado.

Hoje, o conserto ou a manutenção preventiva de equipamentos industriais e de grandes veículos exige o deslocamento desses técnicos especializados até onde o trabalho deve ser feito.
O inconveniente é que as viagens são caras e o equipamento fica parado até que o técnico chegue.
O sistema de realidade aumentada implementa um novo paradigma de colaboração, estabelecendo a conexão entre o especialista remoto e o pessoal local.
Para passar as orientações e guiar o que deve ser feito, o especialista projeta as instruções diretamente no equipamento usando uma caneta laser.
As instruções projetadas diretamente na área de trabalho podem ser vistas simultaneamente por várias pessoas no local, sem a necessidade de usar óculos especiais ou quaisquer outros dispositivos de visualização.
O sistema foi desenvolvido por uma parceria entre o Centro de Pesquisas Técnicas (VTT) da Finlândia e a empresa aeroespacial italiana Thales Alenia, que criaram uma joint-venture, a Delta Cygni Labs, para comercializar a tecnologia

25 de novembro de 2013

Fim do período de convivência do Processo Seletivo do PET-EQ

Ocorreu na última semana o final do período de convivência do Processo Seletivo do PET Engenharia Química. Após quase dois meses de convivência, os candidatos apresentaram os resultados e relatórios das  diversas atividades das quais participaram, os quais ficaram muito bons por sinal ;)


Foi um grande prazer para a família PET-EQ conviver com os nossos chamados "pré-calouros" nesse período, esperamos ter agregado conhecimentos a vocês e desejamos sorte aos que forem ou não aprovados no processo seletivo.

Produto revolucionário para conter vazamentos de óleo

Confira entrevista do Jô Soares com Luiz Antônio Alves Pereira, criador de um fascinante produto para conter vazamentos de óleo.

Se crescer 4% ao ano, país vai precisar do triplo de engenheiros, diz Ipea

Geraldo Falcão/Petrobras




















Brasil forma um bom número de profissionais de engenharia todos os anos. O problema é que mais da metade não exerce a profissão

O número de engenheiros atuando em suas respectivas áreas de formação precisará triplicar até 2020 caso a economia brasileira cresça a um ritmo de 4% ao ano. Hoje, cerca de 300 mil de um total de 937 mil trabalham na área, ou seja, apenas um terço. A projeção, divulgada ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), demonstra que a diferença entre a demanda do país por esses profissionais e a oferta pode ser um limitador ao crescimento nacional, principalmente em áreas como extração e refino de petróleo – uma das grandes apostas para o desenvolvimento nacional a médio e longo prazo, com o início da exploração do pré-sal.


O Ipea apresentou três cenários diferentes de crescimento da economia (2,5%, 4% e 5,5%), com a respectiva demanda prevista para esses profissionais. Entre a previsão mais pessimista e a mais otimista, o número de engenheiros necessários varia de 658 mil a 1,3 milhão em 2020, ano em que se prevê a existência de 2 milhões de pessoas com diplomas nessas áreas.
Os dados poderiam mostrar uma “sobra” de profissionais, não fosse por um gargalo típico da categoria: em 2010, apenas 38% dos formados em Engenharia de fato atuavam na profissão. Para atender à demanda prevista para daqui a sete anos, esse porcentual precisará subir para 45%.
“Todo profissional busca não só um bom salário, mas um salário estável. E é isso que atrai muitos engenheiros à área bancária, principalmente em bancos públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa, que atuam na construção civil. Nas estatísticas, este profissional não está atuando como engenheiro, mas ele não deixa de exercer a profissão”, afirma o professor do curso de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Ricardo Bertin.
Qualificação
O Ipea alerta que a formação de novos engenheiros ao longo dos próximos anos não necessariamente atenderá às necessidades do mercado de trabalho por causa da falta de experiência profissional. Em 2011, mais da metade dos engenheiros em atuação tinha menos de 35 anos. A qualidade dos cursos também surge como um entrave: apenas entre 20% e 30% dos formados em Engenharias nos últimos anos são egressos de cursos de melhor desempenho, o que, segundo o Ipea, “reforça a percepção geral de que a formação de pessoal técnico-científico no Brasil concentra-se em cursos e instituições de baixa qualidade”.
O número de conclusões nos cursos de engenharia cresceu 138,4% entre 2000 e 2010, acima da média de expansão de conclusões dos cursos superiores, de 135,4%. No entanto, o número de formados poderia ser ainda maior: em 2011, a taxa de evasão entre os estudantes de Engenharia foi de 57%.
Experiência de sobra no setor público do PR
Se a baixa idade dos profissionais recém-formados em engenharia e a falta de experiência são lembrados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) como possíveis entraves para o desenvolvimento econômico do país, no Paraná o problema é o oposto – ao menos no setor público. Levantamento feito pelo Dieese em parceria com o Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR) mostra que, na administração direta estadual, o tempo médio de emprego dos engenheiros é de 23,8 anos, chegando a 27 anos no caso das autarquias.
O grande número de profissionais prestes a se aposentar pressiona ainda mais um setor que, historicamente, tem uma participação tímida na contratação de engenheiros. No Paraná, 76% destes profissionais atuam na iniciativa privada. Ano passado, o emprego de engenharia no setor público teve o acréscimo de apenas 20 postos de trabalho – desempenho puxado principalmente pelo saldo negativo de 69 engenheiros no setor público estadual, em comparação com 2011.
Segundo o levantamento do Dieese, um dos motivos que tem “espantado” estes profissionais do setor público é o salário. Embora empresas estatais, como a Copel e Sanepar, paguem em média R$ 11 mil, a remuneração de entrada para os profissionais de engenharia nas prefeituras e outros órgãos públicos é de R$ 3 mil – menos da metade do piso nacional da categoria.
“Isso vai totalmente na contramão da história, porque o país tem seguido um ritmo de desenvolvimento e, em geral, isso representa um nível de emprego maior, especialmente para engenheiros. O problema é que os empregos estão crescendo, apenas no setor público que não”, afirma o presidente do Senge-PR, Ulisses Kaniak.


14 de novembro de 2013

7 de novembro de 2013

Uma cidade inteira realizará o sonho de um garotinho de ser o Batman por um dia

Existe uma fundação nos Estados Unidos chamada Make-A-Wish (Faça um pedido) que trabalha com crianças que sofrem com doenças difíceis, como câncer, por exemplo. A fundação tem realizado um trabalho grandioso, e realizou o desejo de várias crianças como conhecer celebridades, ir para a Disneylândia, entre outros.
Qual não foi a surpresa, quando um garotinho de 5 anos chamado Miles, portador de leucemia, desejou algo muito especial: ser o Batman!
Miles vestido de Batman, pronto para combater o crime!
Para que o desejo de Miles se realize, toda a cidade de San Francisco/EUA vai ajudar! Isso acontecerá no dia 15 de novembro. Veja a agenda que foi preparada para o herói:
O dia começará com o chefe de polícia ligando para Miles, dizendo que precisa de sua ajuda para combater o crime e capturar vilões!
10:30: Miles vai resgatar uma donzela em perigo, amarrada na linha de um trem.
11:00: Miles vai enfrentar o Charada, que tentará roubar um cofre.
12:45:  Depois do almoço no “Burguer Bar”, ele receberá uma mensagem especial do chefe de polícia e irá para a janela, onde verá uma multidão de voluntários pedindo por sua ajuda, pois o Pinguim sequestrou o famoso mascote da cidade, Lou Seal, e fugiu em um conversível. Miles participará de uma perseguição!
13:00: A perseguição terminará e Miles prenderá o bandido e libertará Lou Seal.
14:00: Miles fará uma última parada na Câmara Municipal, onde o prefeito de San Francisco, Ed Lee, juntamente com o Chefe de Polícia, vai felicitá-lo por suas façanhas ousadas de justiça e presenteá-lo com a chave da cidade.

Nas palavras da própria fundação:
“Miles pode ter só 5 anos de idade, mas ele está em uma batalha muito adulta, que esperamos que vença. Miles tem leucemia. Ele é um menino brilhante, positivo, que encontra inspiração em super-heróis. Quando entrevistamos Miles para um desejo, ele surpreendeu até mesmo os seus pais: Miles quer ser o Batman!”
Desde já vamos torcer para que o herói Miles tenha todo o sucesso do mundo no dia 15 de novembro, e esperamos muitos vídeos e fotos para postarmos aqui!
Fé na humanidade: restaurada.
UPDATE: nos comentários a galera postou que existe a mesma fundação no Brasil, vamos ajudar? Acesse: Make-A-Wish Brasil

Pai imprime em 3D mão biônica para filho de 12 anos

mao bionica

A maior recompensa que um pai pode ter é fazer seu filho feliz. Paul McCarthy acredita nisso e criou uma prótese com uma impressora 3D para seu filho Leon, de 12 anos. O custo do material usado na mão biônica personalizável foi de apenas 10 dólares.

A história do garoto Leon foi contada pelo programa Evening News, da emissora CBS nos Estados Unidos. Leon teve um problema de formação quando ainda estava no útero. Isso fez com que o garoto nascesse com a mão esquerda atrofiada.
Como não tinha condições de comprar uma prótese, Paul resolveu criar sozinho uma mão biônica para seu filho a partir de instruções e designs de vídeos no YouTube. A mão biônica saiu mais barata do que as próteses tradicionais, que podem chegar a 30 mil dólares. Além disso, conforme Leon crescer, a mão poderá ser reimpressa.
A mão biônica funciona a partir de movimentos feitos no pulso do Leon. O garoto pode levantar ou abaixar o pulso para a prótese abrir ou fechar, permitindo que ele segure objetos, como uma caneta, e até mesmo ande de bicicleta.
Veja a reportagem (em inglês) abaixo:

5 de novembro de 2013

4 de novembro de 2013

Além das rifas, mensalidades e festas

Alunos buscam alternativas para financiar a formatura. Congressos, feijoadas e bolões estão entre os novos métodos de arrecadação.
Hugo Harada / Gazeta do Povo / Alunos de Jornalismo da PUCPR arrecadaram cerca de R$ 100 com um cofrinho que fica na sala de aula
Alunos de Jornalismo da PUCPR arrecadaram cerca de R$ 100 com um cofrinho que fica na sala de aula. Imagem: Hugo Harada / Gazeta do Povo
A arrecadação de dinheiro para a formatura não se restringe a mensalidades, rifas e festas. Alunos e empresas buscam opções aos modelos tradicionais para ajudar a pagar o evento e deixar o processo mais adequado às necessidades dos formandos.
Os concluintes de Jornalismo noturno da PUCPR inventaram várias ações, como um bolão na Copa das Confederações e um bazar de bolsas e sapatos.
Outra ação bem-sucedida foi a criação de um cofrinho, que recebe doações de diversos alunos e até de professores. Quando cheio, é feito um bolão para descobrir quanto dinheiro foi arrecadado. “Quem ganha fica com uma porcentagem do dinheiro. O resto vai todo para a formatura. A ação rendeu cerca de R$ 100”, explica Camila Barbieri, tesoureira da comissão de formatura.
Alternativas
Para Danielle Sayuri, supervisora do Departamento de Organização de Eventos da Multieventos Formaturas, já se foi o tempo em que apenas rifas e festas padronizadas eram capazes de ajudar a reduzir as mensalidades. “Cada turma tem um perfil. Os eventos padronizados se tornaram uma obrigação e, às vezes, os próprios alunos pagavam o valor, o que não acabava ajudando a economizar”, diz Danielle.
Por isso, a empresa criou alternativas: além de baladas, organiza stand-ups, feijoadas com rodas de samba, campeonatos de paintball, workshops e eventos acadêmicos, como seminários e conferências. “Nesses casos, cuidamos da logística do evento e ajudamos com a divulgação. Os alunos auxiliam na escolha dos participantes e na venda dos ingressos e a faculdade cede o espaço”, explica Danielle. Esse tipo de evento tem funcionado bem em turmas de Direito e Medicina e chamado um público entre 300 e 700 pessoas. A faixa de lucro nos seminários fica em torno de R$ 2 mil.
Dica eterna
Formar a comissão o mais cedo possível é uma dica permanente. Segundo Adriana Vaz Ballagnol, gerente comercial da Polyndia Eventos, o ideal é que isso ocorra no final do primeiro ano. “É um momento em que os alunos já se conhecem e deixa a empresa com tempo hábil para reservar os locais do evento. Além disso, a mensalidade fica um pouco menor.”
 Fonte: Gazeta do Povo

10 sites com cursos online que você deve conferir

Deseja aprimorar seus conhecimentos em uma determinada área? Confira 10 sites com cursos online gratuitos.
10 sites com cursos online que você deve conferir
Se você deseja aprimorar seus conhecimentos em uma área específica, mas não tem tempo ou condições financeiras para iniciar um curso de graduação ou livre, existem alguns sites que disponibilizam cursos gratuitos que podem ser úteis a você. Confira a lista abaixo e escolha o que for mais adequado às suas necessidades.


O MIT’s OpenCourseWare é ótimo para todo usuário que deseja aprimorar seus conhecimentos nos cursos oferecidos pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology), já que o site disponibiliza o material utilizado por professores da instituição.

O Coursera é uma empresa de empreendedorismo social que tem parceria com as melhores universidades do mundo para oferecer cursos online gratuitos a todos.
O Khan Academy oferece cursos sobre os mais diversos assuntos, desde matemática até arte.
O Google Developers é um site que oferece informações sobre todas as ferramentas do Google a qualquer usuário que estiver interessado em aprender mais sobre como utilizá-las.
Para quem estiver interessado em aprender mais sobre programação de códigos de websites e assuntos relacionados, o Code Academy é o site ideal.
O Code School também disponibiliza cursos sobre tecnologia, mas de maneira interativa em formato de aulas em vídeo e screencasts.
Se você não tem muito conhecimento sobre codificação, o LearnStreet disponibiliza cursos que ensinam de maneira interativa os usuários a criarem códigos.
O wibit.net é um site em formato de tutoriais em vídeo que oferece cursos sobre programação de códigos e computação em geral. Ele é ideal para quem ainda deseja começar a aprender mais sobre assuntos tecnológicos ou até mesmo aprimorar suas habilidades se você já tem noções sobre programação.
O Interview Street é como uma rede social para pessoas que trabalham com programação de computadores. Os usuários podem se conectar com diversas empresas de tecnologia e outras pessoas que compartilham desses mesmos interesses.
10. PeepCode
O PeepCode ajuda seus usuários através de tutoriais em screencast a desenvolverem suas habilidades de web design e aprenderem mais sobre JavaScript, Ruby, Node, Git e outros tipos de programação.
Fonte: Universia.com

Visita técnica à CACIQUE

Ocorreu último dia 29 uma visita técnica à indústria de café solúvel CACIQUE em Londrina. Durante a visita, ocorreu uma palestra inicial, explicando o processo produtivo do café solúvel. Após, houve a visita, a qual focou principalmente nas operações unitárias. Ao final da visita, foi fornecido um almoço aos participantes além de um vidro de café solúvel do tipo Gourmet.




Aulas Excel FEQ

Nesta semana iniciará a última rodada do ano de aulas de Excel aplicado à disciplina de Fundamentos da Engenharia Química.
As aulas ocorrerão nos seguintes dias e horários:
Dia 06: 13h30 - Turma da Professora Nádia
Dia 08: 07h45 - Turma da Professora Maria Angélica, 13h30 - Turma da Professora Maria Angélica
Dia 13: 09h40 - Turma da Professora Maria Angélica, 13h30 - Tumas das Professoras Maria Angélica e Nádia

Haverá duas aulas para cada turma, sendo que cada aluno participará de apenas uma aula, sendo que em uma semana ele irá para uma aula experimental no DEQ e na outra semana ele irá para a aula de Excel aplicado a FEQ.
Serão ministrados exercícios de balanço de massa e balanço de energia, os quais nesse formato no Excel, são de grande valia para entender melhor os conceitos e teorias relativos a esse.

Os exercícios a serem ministrados estão disponíveis em:

1 de novembro de 2013

Asfalto vegetal pode ser a solução para estradas de terra


Bioasfalto vegetal pode ser a solução para estradas de terra
Wilson Smith se entusiasma com a coesão e a dureza apresentada pela mistura de poeira de estrada e lignina.
O asfalto parece ser a melhor solução do mundo quando se é forçado a viajar por uma estrada de terra.
Mas Wilson Smith, estudante da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, defende que nenhum dos dois é o ideal: nem o asfalto é a solução para todas as estradas, e nem tampouco há que se resignar a viajar por estradas poeirentas e esburacadas.
Por isso ele decidiu trabalhar com um material de origem vegetal, na tentativa de criar uma alternativa que melhore as condições de tráfego das estradas não pavimentadas.
Smith está trabalhando com a lignina, o material que dá rigidez às células vegetais, para fazer um composto que possa dar rigidez à terra solta e aos pedregulhos das estradas vicinais.
Bioasfalto
O que torna a lignina um material particularmente valioso para essa aplicação é o seu comportamento adesivo quando é umedecida, com capacidade para agregar os materiais do solo, gerando uma coesão e criando uma espécie de “bioasfalto”.
Isto torna a estrada de terra menos poeirenta, mais lisa e com uma menor necessidade de manutenção, sobretudo no período das chuvas.
A lignina está presente em todas as plantas, sendo rejeito de culturas comerciais, como no caso do bagaço da cana-de-açúcar, da palha de milho e de outros resíduos da agricultura, assim como da indústria do papel, o que a torna um material sustentável e renovável.
Depois de diversos experimentos, Smith selecionou cinco diferentes concentrações de lignina no solo, que se mostraram mais promissoras – 2%, 4%, 6% e 9% – e que agora estão sendo avaliadas na resistência da coesão do solo e, portanto, da diminuição da erosão da estrada.
Testes de campo
Com os bons resultados dos testes iniciais, a coordenadora do grupo, Dra Dunja Peric, selecionou novos estudantes para avaliar o uso do material em outras condições, o que inclui a secagem prévia e a aplicação direta da lignina no solo.
“Nós queremos fazer uma análise exaustiva de como a coesão varia quando você muda a concentração de lignina, a quantidade de água e a compactação,” disse Smith. “Isso vai determinar, em estudos de campo, qual a porcentagem de lignina produz a maior estabilização do solo.”
O grupo programou uma apresentação dos resultados da sua pesquisa para meados de Fevereiro, quando eles esperam fazer parcerias para os testes de campo, o que não deverá ser difícil, já que o Kansas é um estado agrícola, com quase dois terços das estradas sem pavimentação.

8 atividades da faculdade que podem alavancar a carreira

universitários caminham em campus


Confira diferentes formas de ir além da sala de aula de faculdade e garantir diferenciais competitivos de carreira, segundo duas especialistas.
O aluno não precisa ir muito longe para ganhar um diferencial competitivo Confira então as atividades sugeridas pelos especialistas aos universitários, o que elas podem agregar de valor ao currículo:

Empresa júnior

Esta é a primeira sugestão dada por Manoela Costa, gerente da Page Talent. “A participação em empresa júnior demonstra o interesse do jovem no mercado e é uma chance de aplicar na prática o que ele aprendeu”, diz ela.
Trabalho em equipe, foco no resultado e disciplina são algumas das competências desenvolvidas, segundo as especialistas. “Eu fiz parte de empresa júnior, na época de faculdade, e é uma maneira também de o jovem contribuir com a comunidade, já que os serviços geralmente têm preços mais baixos”, diz Luiza, da People On Time.
Outra vantagem, diz Manoela, é que as empresas juniores oferecem ao universitário um primeiro contato com um ambiente similar àqueles do mundo corporativo. “Ele já vai entendendo um pouco como é esse ambiente”, diz.

Voluntariado

A motivação para uma causa social também é vista com bons olhos pelas especialistas. “O jovem aprende a trabalhar em equipe, a ser comprometido e disciplinado”, diz Manoela.
Na opinião, de Luiza Lopes, mesmo que não haja ligação com formação acadêmica o voluntariado é extremamente enriquecedor. “Deixa jovens mais preparados para a vida adulta”, diz.

Intercâmbio Cultural

Quem pretende conquistar uma vaga de trainee sabe que o intercâmbio é a menina dos olhos dos recrutadores. Alguns programas avisam durante a inscrição que vivência internacional é sim um diferencial importante. “Conhecer diferentes culturas contribui para a formação universitária”, diz Luiza.
De acordo com ela, programas como o Ciência Sem Fronteiras, do governo federal, são ainda mais vantajosos. “Agrega valor com a possibilidade de pesquisa em tecnologia e ciência e possibilita ao jovem trazer esse conhecimento adquirido ao seu país de origem”, explica.
E Manoela avisa, não é preciso ter uma conta bancária polpuda ou patrocínio dos pais para se aventurar nesta empreitada. “Não é só para quem tem dinheiro, tem outras formas aliadas a experiências de trabalho, por exemplo, que mostram que é possível fazer intercâmbio”, diz Manoela.

Estudo de idiomas

“Mesmo que não exista a menor possibilidade de fazer um intercâmbio, existem muitas formas de aprender inglês e outras línguas”, lembra Manoela. Muitas universidades até oferecem cursos extracurriculares de idiomas. Além disso, há plataformas virtuais de acesso gratuito, indica a especialista. “O jovem deve sempre buscar o aprendizado”, diz.

Iniciação Científica e grupos de pesquisa

São ótimos complementos para a formação acadêmica e podem encurtar o caminho até uma pós-graduação stricto sensu. É certo que esta é uma oportunidade mais enriquecedora para aqueles jovens mais inclinados à pesquisa, mas os ganhos não são restritos apenas a quem já sabe que vai seguir carreira acadêmica. Afinal aprender a pesquisar é algo que ajuda qualquer profissional interessado no seu próprio desenvolvimento.
“Quando eu estudava, a faculdade era em período integral e a única coisa que eu conseguia fazer é participar de um grupo de pesquisa. A minha opinião é que é uma boa oportunidade mesmo para quem não vai trabalhar com pesquisa, como foi meu caso”, diz Manoela.

 Monitoria

É um projeto interessante para estreitar as relações com professores. Lembre-se de que eles são os seus primeiros mentores de carreira. Além, há a possiblidade até que conseguir uma bolsa de estudos por conta da monitoria, destaca Luiza, da People on Time.

Centro acadêmico/ atlética e outros grupos universitários

Ao iniciar a trajetória profissional, o universitário vai perceber a importância do networking para a carreira. E os centros acadêmicos, atléticas e outros grupos universitários trazem ótimas oportunidades para o universitário ampliar a sua rede de contatos conhecendo pessoas com interesses em comum.
“Muitas vezes esses grupos proporcionam contatos também com jovens de outras faculdades”, lembra Luiza. “A nossa indicação é que o jovem mantenha contato com seus colegas”, diz Manoela.

Estágio

Reunir estágios no currículo durante a época de faculdade abre portas para contratações efetivas de recém-formados, além de render uma fonte de renda na maior parte das vezes. E é também uma forma de conhecer diferentes áreas de trabalho de uma carreira, o que vai ser importante na hora de decidir os rumos profissionais depois de formado. “É interessante o universitário já começar a olhar para isso”, diz Manoela.
Alguns cursos integrais não permitem que o jovem inclua estágios na sua rotina, mas de acordo com Manoela, sempre é possível encontrar maneiras de começar aliar o trabalho ao estudo. “Ás vezes, o jovem pode ajudar os pais no negócio familiar nas horas vagas e já é uma forma de ir se envolvendo no ambiente profissional”, diz.
Fonte: Exame.com

A Terra que não deveria existir

Astrônomos pela primeira vez conseguiram determinar tanto a massa como o diâmetro de um planeta de porte similar ao da Terra fora do Sistema Solar. E o mais interessante de tudo: sua densidade é praticamente idêntica à do nosso planeta, indicando uma composição similar.
Concepção artística do planeta Kepler-78b, de composição similar à terrestre
O que faltou para ser um gêmeo da Terra foi uma órbita similar. Na verdade, o mundo Kepler-78b gira tão perto de sua estrela que, em tese, nem deveria existir.
Mensageiro Sideral já o mencionou previamente, no momento em que sua descoberta havia sido anunciada pela equipe responsável pelo defunto satélite Kepler. Mas a técnica usada pela espaçonave para detectar planetas — que mede a redução de brilho da estrela causada pela passagem de mundos circundantes à frente dela — só permite estimar o diâmetro deles.
Agora, dois grupos independentes obtiveram estimativas da massa. Andrew Howard, da Universidade do Havaí em Manoa, e sua equipe usaram o Hires, espectrógrafo instalado no Observatório Keck. Já Francesco Pepe, da Universidade de Genebra, e seus colegas usaram o recém-instalado Harps-N, uma réplica do Harps que está instalado em La Silla, no Chile, voltada para o céu do hemisfério Norte.
Esses instrumentos permitem medir o puxão que o planeta provoca em sua estrela pela ação gravitacional, o que dá a possibilidade de estimar a massa. O primeiro grupo estimou a massa em 1,69 vez a da Terra. O segundo, em 1,86 vez. Os dois números são suficientemente próximos para que um sirva como confirmação de outro. Ambos foram publicados em artigos separados que saem na edição da amanhã do periódico científico “Nature”.
DENSIDADE GÊMEA
Ao dividir massa sobre volume, os cientistas obtêm a densidade. Como já sabiam o diâmetro (1,2 vez o da Terra) e agora obtiveram a massa, puderam calculá-la. O primeiro grupo chegou a 5,3 gramas por centímetro cúbico. O segundo, 5,57 gramas por centímetro cúbico. A densidade da Terra é de 5,52 gramas por centímetro cúbico.
Moral da história: temos aqui um planeta muito similar ao nosso, rochoso e com um núcleo predominantemente composto por ferro, orbitando uma estrela muito similar ao Sol — Kepler-78 é uma anã amarela, tipo G.
O que nos deixa apenas com o gosto amargo da órbita curta. Kepler-78b completa um ano em apenas 8h30. Para que se tenha uma ideia do que isso significa, durante o dia, sua estrela ocupa metade do céu, do horizonte até o zênite. E o calor acachapante inviabiliza a presença de vida.
Aliás, a órbita é tão curta que os astrônomos nem sabem explicar como o planeta pode ter ido parar lá. E estimam que ele não vá durar para sempre. As forças de maré produzidas pela estrela continuarão a encurtar sua órbita e a estressá-lo fisicamente, até que ele seja engolido pela estrela.  Os especialistas estimam que isso vá levar uns 3 bilhões de anos. A Terra, para efeito de comparação, tem 4,7 bilhões de anos de idade.
Kepler-78 fica a 400 anos-luz da Terra, na constelação de Cisne, e apesar de ser um planeta infernal traz boas notícias consigo: planetas com o mesmo perfil de composição da Terra devem ser bem comuns no Universo. O que anima os pesquisadores a buscar mundos similares em órbitas mais largas, que permitissem temperaturas amigáveis à vida.
Não é de se duvidar que até o final da década teremos um punhado desses candidatos prontos para ter sua atmosfera sondada pelo Telescópio Espacial James Webb, o sucessor do Hubble, que deve ser lançado em 2018.
O melhor ainda está por vir!