Vídeo:
O vídeo não é ilusão de ótica, não é Photoshop, não é pegadinha. Ele mostra um novo material gelatinoso, que mesmo depois de ser cortado ao meio, pode se reparar sozinho, sem a ajuda de qualquer fator externo.
Pesquisadores do Centro para Tecnologias Eletroquímicas IK4-CIDETEC (San Sebastian, Espanha) descobriram o polímero autoreparador, que poderia ser útil em uma variedade de situações.
Depois de cortar um tubo do material ao meio com uma navalha, os cientistas colocaram os dois pedações juntos novamente durante duas horas à temperatura ambiente, e as peças se tornaram impossíveis de se separar. O material havia se “curado”.
Essa não é a primeira vez que cientistas tentam criar um material que pode se reparar sozinho – já foi estudada uma técnica que faz com que o tecido cardíaco se repare sozinho, bem como já foram inventados chips eletrônicos que podem se consertar sozinhos. Mas esse é o primeiro polímero autoreparador que não exige nenhum fator externo para se curar.
Os materiais anteriores sempre exigiam luz específica, calor, pressão ou algum catalisador para desencadear o processo, mas o elastômero termofixo é o primeiro exemplo a curar-se espontaneamente.
Ele poderia ser utilizado, por exemplo, para manter tablets, telefones e outros objetos do cotidiano inteiros, sem cortes e arranhões. A NASA também estuda materiais autoreparadores para reduzir a necessidade de concertos caros e perigosos em ambientes difíceis, como no espaço.
O novo material não é essencialmente diferente de muitos polímeros industriais já em uso hoje. Ele contém ligações de dissulfeto que podem se quebrar e se ligar novamente a temperatura ambiente, reformando seus elos e dando fluxo ao material.
Isto significa que uma amostra do polímero cortado em dois com uma lâmina de barbear foi capaz de se reparar em menos de duas horas, apresentado 97% da sua resistência original – levando os cientistas a apelidarem o material de “polímero exterminador do futuro”.
Embora a pesquisa sugira que o material deve ser relativamente fácil de aplicar comercialmente, a tecnologia é limitada a polímeros macios. O próximo passo do estudo é tentar criar a mesma funcionalidade em materiais mais duros.
Fonte: http://hypescience.com
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