4 de janeiro de 2014

Mercedes e Nokia se juntaram para criar um carro autônomo



Carros autônomos podem ser os próximos produtos tecnológicos a transformarem a vida moderna. Não é difícil entender o motivo – é basicamente ficção científica virando realidade. Como aparentemente todo mundo quer se envolver nisso, a notícia de que a Mercedes e a Nokia estão se unindo para criar carros autônomos não é exatamente uma grande surpresa. 

A montadora alemã e a empresa finlandesa anunciaram os planos para trabalharem juntas ao desenvolver mapas inteligentes em 3D para carros autônomos. O sistema vai se conectar ao serviço de mapeamento da Nokia, o Here, que permite personalizar recursos para diferentes necessidades e também vai acabar servindo como base para condução autônoma. Essa não vai ser uma atualização simples para o Here, que em breve precisará entender “a exata precisão da largura da pista, localização de placas de trânsito e outras coisas” para servir aos carros autônomos. 

Vale ressaltar que a Mercedes já adicionou tecnologia inteligente como sensores de proximidade que podem responder a esse tipo de informação. E vale destacar que a divisão de mapas da Nokia é apenas uma das três que restaram após a empresa vender sua divisão de telefonia móvel para a Microsoft na semana passada. Então parece justo dizer que a empresa aposta pesado nesta parceria. 

Novamente, Mercedes e Nokia não são as únicas empresas que tentam desenvolver carros autônomos. O Google tem o seu carro autônomo, mas não está claro se ele um dia será lançado no mercado. A Nissan, por outro lado, diz que vai vender carros autônomos acessíveis por volta de 2020, com acréscimo de US$ 1.000 ao preço deles. Empresas como Ford, Toyota e General Motors já fizeram pesquisas na área, mas não saíram do estágio de protótipo. 

Com exceção da Nissan, a questão inevitável sobre todos esses projetos de carro autônomo ainda precisa ser respondida: quando eles estarão disponíveis para o público? Quanto custarão? Eles serão seguros? Anunciar planos para desenvolver tecnologia futurista é sempre bom, mas está na hora de começarem a nos dar resultados.

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